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Inseminação Artificial - O manejo reprodutivo necessário para beneficiar a produção de suínos

A inseminação artificial (IA) é a biotecnologia da reprodução mais difundida nos sistemas de produção de suínos. Ao longo dos anos a parceria entre universidades e iniciativa privada, através de pesquisas, otimizaram os processos e melhoram a qualidade das doses inseminantes, reduziram os custos e otimizaram o uso de machos em centrais de coleta e processamento de sêmen.


A IA é uma alternativa bem eficiente se comparada à monta natural, que, por sua vez, é um procedimento passível de danos físicos à porca devido às possíveis incompatibilidades no tamanho dos animais envolvidos na cópula. Para uma boa IA, é necessário ter um diagnóstico de cio eficiente, sêmen de boa procedência,um procolo de insemiação adequado a granja e ordem de parto as fêmeas.




Em propriedades pequenas é usual a coleta de sêmen dos próprios cachaços, e inseminação com sêmen fresco (do mesmo dia ou dia anterior a coleta). Entretanto essas propriedades não têm tecnologia e capacitação para avaliação precisa do ejaculado. Atualmente a venda de doses de sêmen é uma ótima opção para aqueles que querem ter acesso a machos de alto valor genético. No Brasil as principais empresas de melhoramento genético são: Agroceres PIC, DanBred Brasil, DNA South America, Choice Genetics Brasil, Hypor e Topigs Norsvin.


Para o diagnóstico de cio preciso, é necessário ficar atento aos sinais manifestados pela matriz, a cada 21 dias a porca entra no cio e quando transcorre 2⁄3 do mesmo, ela apresenta o reflexo de tolerância ao macho, ficando imóvel na presença dele, sabe-se que, após esse reflexo, a porca tende a ovular.

O macho rufião, que ajuda a identificar o cio libera alguns feromônios que também estimulam os sinais do cio. O protocolo de inseminação e a técnica de inseminação artificial usada na granja (cervical ou intrauterina), aliada de uma equipe capacitada é que vai determinar o sucesso reprodutivo do plantel.


Os protocolos de IA mais usados estão representados na figura, são os de uma dose ao dia. Dessa forma o processo de inseminação ocorre em um único turno de trabalho. Assim que a fêmea demonstra o sinal do cio é realizada a primeira IA, hora 0 a segunda IA será apenas 24h após se a fêmea continuar com sinais de cio. Em leitoas, o cio tende a durar somente 24h, no entanto, o intervalo da inseminação pode ser menor, 12h, por exemplo.



Arquivo pessoal.



Existem duas técnicas de inseminação artificial que são as mais usadas na suinocultura:


● Inseminação artificial tradicional (IAT): Feita com uma dose de sêmen de 80 mL que contém aproximadamente 3 bilhões de espermatozoides. Uma pipeta é introduzida na vagina no sentido dorso cranial e fixada na cérvix, durante esse procedimento é ideal que o macho esteja perto da fêmea.


● Inseminação artificial pós-cervical (IAPC): Feita com uma dose de sêmen de 40 mL que contém aproximadamente 1,5 bilhões de espermatozoides. Uma pipeta é introduzida na vagina no sentido dorscranial e fixada na cérvix, após a fixação da pipeta introduzimos um cateter intrauterino, que passa a cérvix e atinge o corpo do útero.





Figura 1: Imagem anatômica da inserção da pipeta de IAPC em suíno.


Nota-se que, apesar da inseminação artificial aumentar a produtividade e,consequentemente, a lucratividade, é preciso investir no treinamento de uma equipe capacitada para executar a técnica. Nesse sentido, a VetJr. presta serviços de consultoria veterinária às propriedades, tendo como um dos seus serviços o manejo reprodutivo de suínos, auxiliando o produtor a obter leitegadas numerosas e saudáveis ninhadas de maior valor de mercado. Venha conhecer os nossos serviços!



Escrito por: Luiza de Araújo e Nathan Lourenço

Revisado por: Letícia Moreira

O núcleo de avicultura atua em conjunto com o núcleo de suinocultura, para entrar em contato:

email: Avicultura@vetjr.com

Celular VetJr.: 31 98292 7161


Bibliografia:

- Produção de suínos: teoria e prática / Coordenação editorial Associação Brasileira de Criadores de Suínos; Coordenação Técnica da Integrall Soluções em Produção Animal.-- Brasília, DF, 2014.908p. : il. : color.

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