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Nutrição dos Psitacídeos: Cuidados essenciais para uma vida longa e saudável!

  • Foto do escritor: VetJr. UFMG
    VetJr. UFMG
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura



Os Psitacídeos pertencem à família Psittacidae, um grupo dentro da ordem Psittaciformes, que inclui aves amplamente conhecidas como papagaios, araras, periquitos, calopsitas e maritacas, São aves reconhecidas pela inteligência, longevidade, habilidades vocais e aparência vibrante.

Com características anatômicas marcantes, como o bico curvo e forte, língua sensível e membros adaptados para manipular alimentos, essas aves apresentam um comportamento alimentar bastante específico tanto na natureza quanto em cativeiro. No entanto, a nutrição dos psitacídeos ainda é um dos pontos mais negligenciados por tutores, resultando em desequilíbrios que comprometem a saúde, imunidade e longevidade dessas aves.


Como se alimentam na natureza?

Na natureza, psitacídeos são onívoros com grande variedade alimentar. Consomem sementes, frutas, brotos, flores, néctar, insetos e até larvas. Essa dieta diversificada garante o fornecimento adequado de nutrientes essenciais como proteínas, vitaminas e minerais.


E em cativeiro?

Quando mantidos em cativeiro como pets, os psitacídeos muitas vezes recebem alimentação desequilibrada. Dietas baseadas exclusivamente em sementes, por exemplo, são muito comuns, mas extremamente pobres em nutrientes como cálcio, vitamina A e aminoácidos essenciais. Essa deficiência pode levar à imunossupressão, problemas reprodutivos, distúrbios ósseos e diversas doenças.


Como montar uma dieta equilibrada?

A alimentação em cativeiro deve incluir:

              - Rações extrusadas ou peletizadas: São rações formuladas para atender às necessidades nutricionais específicas da espécie. São práticas, seguras e garantem um fornecimento equilibrado de nutrientes.

              - Frutas e vegetais frescos: Couve, espinafre, cenoura, abobrinha, maçã (sem semente), mamão e melância. Sempre ofereça alimentos higienizados e, de preferência orgânicos.

              - Oleaginosas: Como castanha-do-pará, amêndoas e nozes, especialmente para aves de maior porte, mas lembrando de ter moderação.

              - Farinhada e ovos cozidos: Podem complementar a dieta, sendo boas fontes de proteína, mas devem ser administrados com orientação veterinária.

              -Sementes germinadas: Têm melhor perfil nutricional do que sementes secas e são mais próximas da alimentação natural das aves.

 

Evite oferecer: Alimentos com sal, açúcar, temperos, derivados de leite, chocolate, café e qualquer item voltado ao consumo humano. Esses produtos podem ser tóxicos para aves.

Cada espécie e indivíduo pode ter preferências alimentares distintas. Por isso, é essencial observar o que é realmente ingerido — muitas vezes a ave escolhe apenas os alimentos mais palatáveis, deixando de lado os nutritivos. Isso torna a supervisão e o manejo alimentar essenciais para evitar deficiências nutricionais silenciosas.

Além disso, é importante lembrar que mudanças na dieta devem ser feitas de forma gradual e sempre com orientação especializada, respeitando as particularidades de cada animal.

Se você tem uma ave em casa ou deseja aprender mais sobre alimentação e bem-estar animal, a VetJr UFMG pode te ajudar! Oferecemos orientações personalizadas, com base científica e adaptadas à realidade do tutor, sempre prezando pela saúde e qualidade de vida dos pets.


Escrito por: Hannah Jumonji

 
 
 

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